19 DE JANEIRO - ELIS PARA SEMPRE
NA NOSSA MEMÓRIA
O amor não me compete,
eu quero é destilar as emoções...
(Elis Regina)
A Lei nº 10.263/07, de 02 de
Outubro de 2007, institui o evento Elis para sempre na nossa memória, a ser
realizado anualmente, no dia 19 de janeiro, no Bairro Passo da Areia, que passa
a integrar o calendário oficial de eventos do município de Porto Alegre, e dá
outras providências.
Art. 3º Durante a realização do Evento será cumprida programação, com o objetivo de preservar a memória da Cantora Elis Regina.
§ 1º Será incentivada a participação de escolas, de associações de bairros, de grupos, de entidades organizadas e da comunidade em geral no Evento.
§ 2º Para o cumprimento da programação do Evento, mediante prévia licença dos órgãos municipais competentes e condicionados à garantia de passagem dos pedestres, fica autorizada a utilização dos passeios públicos do bairro Passo da Areia e de todos aqueles frontais a bares e restaurantes.
Elis Regina Carvalho Costa (Porto
Alegre, 17 de março de 1945 — São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora
brasileira. Conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade,
Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a
melhor cantora brasileira de todos os tempos. Com os sucessos de Falso
Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e
era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a
felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música. Como muitos outros
artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 1960 e
mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações
dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio,
especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV
Excelsior em 1965, quando cantou “Arrastão” de Vinicius de Moraes e Edu Lobo.
Tal feito lhe conferiu o título
de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Enquanto outras
cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido
em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões. Seus primeiros discos, iniciando com Viva a
Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do
Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia.
Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou
sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente
onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo
Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por
muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz.
Interpretando canções como “Madalena”, “Como Nossos Pais”, “O Bêbado e a
Equilibrista”, “Querelas do Brasil”, que ainda continuam famosas e memoráveis,
registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar
no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então
pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir
Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras,
impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é
célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita
Lee, Chico Buarque, que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o
gravado antes e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano,
com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a
arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como “É Com Esse Que Eu Vou”.
Sua
presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno
Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do
Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa
a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do
Brasil. Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando
uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações,
os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e
bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.
Em 2013, foi eleita a 2ª melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, ficando atrás apenas de Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro de 2013 estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical.
BIOGRAFIA:

Década de 1960, surge uma estrela - Em
1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde
gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos
enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio, São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços. Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.
Estilo musical - O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim
o “fino da bossa nova”, firmando-se como uma das maiores referências vocais
deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais
urbano e ‘popularesco’ que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz
americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou Tiro ao Álvaro
e Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade
vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser
definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente
metálico e vagamente rouco.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. No Festival conheceu Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Elis participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
A antológica interpretação de Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do Prêmio Berimbau de Ouro. O Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano. Fã incondicional de Angela Maria, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual, Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966 lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris. Em 1969, gravou Aquarela do Brasil em Estocolmo com Toots Thielemans. Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.
Anos de glória - Durante os anos 70, aprimorou
constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande
qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos. Patrocinado pela
Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma
plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de
Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis. Em
1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco
homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando
quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos
espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira.
Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um
clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo
Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no
lançamento do disco homônimo; O Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica
e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com
dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali
(Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção
de Fernando Faro.
Anos de chumbo - Elis
Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de
chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica
tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em
entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas
(há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos
próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por
jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi
obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um
estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira. Sempre engajada
politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política
e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados
brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente
repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações
consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual
vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades
brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o
irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Também merece
destaque, o fato de Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981. Outra questão
importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis
encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi
presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.
Últimos momentos - Causando grande comoção nacional,
faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações
decorrentes de uma overdose de cocaína, e bebida alcoólica. O laudo médico foi
elaborado por José Luiz Lourenço e Chibly Hadad, sendo o diretor do IML Harry
Shibata, médico conhecido por seu envolvimento no caso do jornalista Vladimir
Herzog, assassinado por elementos da ditadura militar. Elis encontra-se
sepultada no Cemitério do Morumbi em São Paulo.
Vida pessoal - Elis Regina é mãe de João Marcelo Bôscoli (n. 1970), filho do seu primeiro casamento com o músico Ronaldo Bôscoli (1928-1994), e de Pedro Camargo Mariano (n. 1975) e Maria Rita (n. 1977), filhos de seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano (1943).
Fonte:
wikipedia
wikipedia

Antes disso, Elis e Henfil
tiveram de superar desentendimentos, originados quando o cartunista “enterrou”
a cantora no chamado Cemitério dos Mortos-Vivos, devido à participação
(forçada) na Olimpíada do Exército. Quando ficaram frente a frente, Elis
queixou-se de injustiça. Mesmo achando que ela “fraquejou”, conforme disse a
Regina Echeverria no livro “Furacão Elis”, Henfil “desenterrou-a”.
Reconciliaram-se. De volta para Aldir Blanc, que em certa noite de sábado foi
chamado por João Bosco para colocar letra em uma melodia recém-composta. Era
uma homenagem a Charles Chaplin, que morrera no final de 1977, e inspirada na
canção Smile. “Primeiramente, fizemos algo meio chapliniano, mas depois resolvemos
extrapolar, aproveitando a letra para falar do sufoco dos exilados”, contou
Aldir no livro sobre Henfil. Foi aí que apareceu o “irmão do Henfil” – de quem
Aldir sempre ouvia falar –, além das Marias e Clarices, representando as
mulheres que perderam os maridos por causa da ditadura. Maria, mulher do
operário Manuel Fiel Filho, e Clarice, que era casada com o jornalista Vladimir
Herzog.
Faltava o toque final, a
interpretação. Elis e Henfil ouviram juntos a música, cantada por João Bosco em
um gravador. E o cartunista conta que “desabou” após ouvir a interpretação de
Elis, com arranjo de César Camargo Mariano. “Eu desmontei ali. Quando Elis
botou a voz, e eu percebi principalmente que ela estava botando mais a emoção
do que a técnica, aí eu desbundei. Quando acabou a música, percebi que a
anistia ia sair, e olha que estávamos no começo da campanha, mal juntávamos
quinhentas pessoas.” Completa ou não, a anistia saiu, no mesmo ano (1979) em
que O Bêbado e a Equilibrista foi lançada. Henfil ligou para Betinho, pôs a
música na vitrola e falou: “Escuta aí, mano…”
Fonte:
Rede
Brasil Atual
Pesquisa:
Maria Beatriz
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19 DE JANEIRO – DIA MUNDIAL DO
TERAPEUTA OCUPACIONAL
“Terapia ocupacional define-se em
dois seres:
eu e meu cliente. Ele, com
suas reivindicações para si; eu,
com o potencial de fazê-lo
recriar o já vivido
e criar o ainda não vivido...” (Mário
Battisti)

Fonte:
Engemed
Pesquisa: Maria Beatriz
Pesquisa: Maria Beatriz
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19 DE JANEIRO - DIA DO CABELEIREIRO
“Ser cabeleireiro é um dom
que vai das mãos ao coração.”

Curiosidades sobre a data - A verdadeira data surgiu a partir
do Decreto de Lei nº 12.592, lançada em janeiro de 2012, declarando desta forma
oficialmente o dia 19 de janeiro como o Dia Nacional do Cabeleireiro. A data
envolve toda a categoria, como barbeiros, esteticistas, pedicures, depiladores,
maquiadores, entre outras profissões.
Em contrapartida, antes desta
data ser oficializada, a maior parte dos profissionais comemoravam o dia 3 de
setembro, pois esta é a data do padroeiro dos cabeleireiros, São Martinho de
Porre.
Não há nada melhor do que sair do
salão de beleza com aquele cabelo bastante arrumado, na última moda e pronto
para a festa, não é verdade? A partir disto, o cabeleireiro é o profissional de
forma responsável para que possa dar um trato no nosso visual. Ele está sempre
por dentro das tendências de moda, e conhece os cortes e penteados que ficam
melhores para cada um dos estilos, e sempre estão se atualizando para que
possam deixar os homens e as mulheres sempre mais bonitos e com o seu ego alto.
Uma curiosidade muito
interessante é que os primeiros cabeleireiros surgiram a partir do Império
Romano, com escravas especializadas no cuidado da maquiagem e cabelos de damas
de corte, que eram as responsáveis por tornar as pessoas bonitas após todo este
trato no visual. Posteriormente, homens também começaram a desempenhar este
tipo de trabalho. Apesar disto, existem alguns registros que supostamente a
profissão teria surgido muitos anos antes, no Oriente Médio e no Egito onde as
questões da estética e da beleza eram altamente valorizadas.
Fonte
Colégio Web
Pesquisa: Maria Beatriz
Pesquisa: Maria Beatriz
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20 DE JANEIRO DIA DO FUSCA
Meu fusca é a minha religião,
onde nele, sozinho, consigo em
contrição
a minha mais sincera oração! (Odair Flores)

A história local do Fusca tem um detalhe interessante - Sua produção se encerrou em 1986 como parte de um processo natural de mercado, mas retornou em 1993 por sugestão do então presidente da República, Itamar Franco. Em 1996 teve fim novamente a fabricação brasileira. No México, sua vida foi esticada até 2003.
O carro foi concebido nos anos 1930 pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche a pedido do governo da Alemanha, que pretendia popularizar o automóvel (daí nome "Volkswagen", "carro do povo" em alemão). Mundialmente, o Dia do Fusca é comemorado em 22 de junho, data em que Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do modelo, em 1934. O início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, impediu que a fabricação do carro começasse, mas durante o conflito a indústria produziu veículos militares leves sobre sua plataforma mecânica, com motor traseiro refrigerado a ar.
Com o fim da guerra, a fabricação do modelo original foi retomada. A situação econômica da Europa, em recuperação, era favorável à venda de um carro barato e econômico. Daí em diante ele ganhou o mundo.
Fonte
Automotive Business
Pesquisa: Maria Beatriz
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20 DE JANEIRO - DIA DO FARMACÊUTICO
Farmacêutico, produtor de
bem-estar,
manipulador da cura, administrador da vida.
Parabéns pelo seu dia!

Origem da data - A ideia para criar uma data que
celebrasse os profissionais de Farmácia começou com o farmacêutico Oto
Serpa Grandado, que em 7 de janeiro de 1941, durante uma reunião da Associação
Brasileira de Farmacêuticos, questionou os colegas o motivo pelo qual não
existia um dia especial para comemorar a profissão, já que todas as outras
profissões tinham uma data comemorativa.
Porém, apenas em 23 de janeiro de 2007, através da Resolução nº 460, de 23
de março de 2007, o Conselho Federal de Farmácia reconheceu o Dia do
Farmacêutico. A escolha da data
decorre do fato de que no dia 20 de janeiro é comemorado o
aniversário da Associação Brasileira de Farmácia, o qual surgiu em 1916.
Fonte:
Conselho Nacional de Farmácia
Pesquisa: Maria Beatriz
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20 JANEIRO - INAUGURAÇÃO DA
PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DO MUSEU DE ARTE MODERNA DO RJ (1949)
Parece mentira, mas foi no Brasil
que tomei contato com a arte
moderna.
(Tarsila do Amaral)

O museu foi inaugurado
em 1948, por iniciativa de um grupo de empresários presidido
por Raymundo Ottoni de Castro Maia. É uma organização particular sem
fins lucrativos, fruto do contexto cultural e econômico que o Brasil vivenciou
no segundo pós-guerra, em que se observou a diversificação dos
equipamentos culturais deste país, a aquisição de um valioso patrimônio
artístico e a assimilação das correntes artísticas modernas.
Palco de diversos acontecimentos
de grande relevância na vanguarda artística brasileira, o museu amealhou ao
longo de sua história uma coleção de arte moderna altamente
representativa, a maior parte, entretanto, perdida no
trágico incêndio de 1978. Conserva hoje aproximadamente 11 mil
objetos, grande parte proveniente da Coleção Gilberto Chateaubriand,
depositada em regime de comodato no museu em 1993.
ANTECEDENTES - No
Brasil, a década de 1940 foi um período marcado pela intensa
participação da iniciativa privada no processo de criação de uma rede
de equipamentos culturais de alto nível e pela consolidação do apreço pela
estética modernista entre colecionadores e intelectuais em
geral. O período de grande prosperidade que o Brasil experimentava, propiciado
pelo avanço da industrialização, contrastava com a difícil situação
financeira vivenciada pela Europa após o término da Segunda
Guerra Mundial.
Em São Paulo, Assis
Chateaubriand e Pietro Maria Bardi haviam desenvolvido um método
que permitiria o financiamento privado para a aquisição de obras de grande
relevância artística, no então combalido mercado de arte
internacional, fundando em 1947 o Museu de Arte de São Paulo, primeiro
espaço museológico do país a atuar com perfil de centro cultural. No ano
seguinte, Ciccillo Matarazzo funda o primeiro museu brasileiro
exclusivamente voltado às mais recentes tendências artísticas de então,
o Museu de Arte Moderna de São Paulo, inspirado nos moldes do Museu
de Arte Moderna de Nova York e, como o MASP, propulsor do modelo de
"museu vivo", fundamentalmente estruturado em torno de um projeto de
atuação didática.
O período do pós-guerra seria
igualmente importante para a profusão do colecionismo privado,
resultando, por exemplo, nos notáveis acervos amealhados pelas
irmãs Ema e Eva Klabin e pelo empresário Raymundo
Ottoni de Castro Maya, importante "adido cultural" da capital
fluminense, dedicado, da mesma forma que Chateaubriand em São Paulo, a suprir
importantes lacunas da cena artística do Rio de Janeiro, destacando-se a
fundação, em 1943, da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil.
Por fim, o Museu de Arte
Moderna teve sua ata de fundação escrita em 1948, sob a presidência
de Raymundo de Castro Maya.
OS PRIMEIROS ANOS - O
Museu nasceu como entidade civil em 1951, e no ano seguinte foi instalado
provisoriamente no Palácio da Cultura. Em dezembro de 1952, a Câmara dos
Vereadores aprova proposta de doação de terreno de 40 mil metros quadrados para
a instituição. A transferência à sede própria se dá, contudo, em 1958,
quando é inaugurado seu Bloco Escola. O Bloco de Exposições (prédio principal)
foi inaugurado em 1963.
O museu foi palco de diversos
acontecimentos da vanguarda artística da década de 60, dos Novos Realistas aos
Neoconcretos. Ele sediou as mostras Opinião 65, Opinião 66, Nova
Objetividade (1967) e o Salão da Bússola (1969). Foi na
mostra Nova Objetividade que Hélio Oiticica expôs a sua
obra Tropicália, cujo nome deu origem ao Movimento Tropicalista.
Por alguns anos, dentro do Museu,
funcionou um estúdio de dublagem, a Technisom.
INCÊNDIO E REFORMA - Em 1978,
uma grande retrospectiva do trabalho de Torres-García estava montada no Brasil,
o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizava a exposição temporária
"Geometria sensível" com 80 telas do pintor.
Fatidicamente o prédio do museu incendiou-se
completamente durante a madrugada do dia 8 de julho, e dos quadros do
pintor uruguaio nada sobrou. A perda representou 90% do que o artista produzira
e quase gerou um incidente diplomático.
O Museu Torres-García em
Montevidéu exibe atualmente réplicas fotográficas de seus trabalhos. Junto com
as obras de Torres-Garcia, queimaram no incêndio irreversivelmente telas
de Pablo Picasso, Joan Miró, René Magritte, Salvador
Dalí, Max Ernst e de todos os artistas brasileiros representativos na
época, como Di Cavalcanti, Candido Portinari, Ivan
Serpa, Manabu Mabe e muitos outros. Um desastre sem precedentes na
história das grandes coleções de artes plásticas.
Somente nos anos 90 as instituições
internacionais voltaram a confiar no Brasil para receber mostras de grande
porte. O incêndio teria sido causado ou por um cigarro ou por uma falha
elétrica, e destruiu 90% de seu acervo, como a cabeça cubista e um Retrato
de Dora Maar, ambas obras de Picasso.
Após extensos trabalhos de
restauração, o Bloco de Exposições volta, em 1982, ao funcionamento.
Entre 1993 e 2002,
o museu recebeu doações de coleções particulares de Gilberto
Chateaubriand, cerca de 4.000 obras, inclusive telas de Cândido
Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e
gravuras de Oswaldo Goeldi, entre outras.
Fonte:
wikipedia
wikipedia
Pesquisa: Maria Beatriz
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DIA 20 DE JANEIRO - DIA DE SÃO
SEBASTIÃO
Jovem e virgem, conhecido por sua
alta posição social
e militar, rapidamente sua vida
se tornou exemplo
para a crescente comunidade
cristã
que tomava conta do Império
Romano pagão.

Quem foi, porém, São
Sebastião? Os registros oficiais são escassos a seu respeito, o que não impede
que dele possamos ter muitas informações que emanam da feliz e indissociável
combinação entre a história e a piedade popular, e que permite retratar, ainda
que não exatamente a realidade, ao menos (o que é o mais importante) o espírito
da realidade com que um militar cristão, servindo no exército de um dos mais
sanguinários imperadores romanos, ajudou numerosas almas a não enfraquecerem na
fé, consolando-as e permitindo-lhes trilhar de cabeça erguida o caminho do
Paraíso; ademais, ele próprio não deixou, no momento oportuno, de declarar-se
cristão, dando o testemunho e servindo de exemplo a numerosos outros seguidores
de Jesus que enfrentavam as perseguições da Era dos Mártires, como foi chamado
o período de busca e morte aos fiéis conforme ordenado pelo sanguinário
imperador Deocleciano.
Já antes do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo os romanos chamavam Mare Nostrum
(“nosso mar”) ao Mediterrâneo, uma vez que todas as terras por ele banhadas
faziam parte do império. Foi em uma região costeira, na província da Gália,
correspondendo à atual cidade de Narbonne (França), que Sebastião veio ao
mundo. Sua família era de Milão (na atual Itália), e não era ele inclinado à
carreira das armas, tendo-a seguido por causa do desejo de servir aos irmãos na
fé, que sofriam as perseguições.
Sebastião
desempenhou corretamente seus deveres como soldado, mas por baixo das vestes
militares estava um verdadeiro cristão, e dentro de seu corpo pulsava um
coração ardente de desejos de apoiar os perseguidos e ajudá-los a seguir o
Divino Mestre, não só durante esta vida, mas também quando se encontravam
prestes a partir para a outra. Mantinha em segredo sua fé, como era comum entre
os cristãos nas épocas de perseguição, pois assim podia ajudar os que dele
precisavam, mas não tinha receio de perder seus bens ou sua própria vida.
Uma de suas ações
apostólicas refere-se aos irmãos gêmeos Marcos e Marceliano, que haviam sido
aprisionados em Roma, os quais eram visitados diariamente por Sebastião.
Submetidos a chicotadas, apesar de serem membros de família de senadores, foram
condenados à decapitação, tendo seus familiares obtidos do administrador
romano, chamado Cromácio, um prazo para que se tentasse mudá-los quanto à
opinião. Mantidos acorrentados na casa do escriba da prefeitura, Nicóstrato,
eram submetidos a tentativas de convencimento por parte de seus pais, suas
esposas e seus filhos ainda pequenos, além de amigos, mas quando estavam em
risco de fraquejar foram às palavras de Sebastião que os reanimaram, as quais
impressionaram a todos que as ouviram.
Zoé, esposa de
Nicóstrato, discernindo em Sebastião um homem de Deus, atirou-se aos seus pés e
por gestos indicou-lhe a doença de que padecia: uma doença lhe fizera perder a
capacidade de falar. Sebastião fez o sinal da cruz sobre a boca de Zoé e pediu
em voz alta a Nosso Senhor Jesus Cristo que a curasse, e imediatamente ela
recuperou a dicção e pôs-se a louvar aquele homem, acrescentando que acreditava
em tudo o que ele acabara de dizer. Diante da cura da esposa, o próprio
Nicóstrato lançou-se aos pés de Sebastião e pediu perdão por ter mantido os
dois cristãos aprisionados, libertando-os em seguida e declarando que se
sentiria feliz se viesse a ser aprisionado e morto em lugar deles. E os dois
irmãos, naquele momento libertados, recusaram-se a abandonar a luta para a ela
expor outra pessoa, firmando-se na fé ao ver a ação de Deus, que anulou todos
os esforços feitos para fazê-los abandonar a Igreja, além de nela ingressarem
os donos da casa em que estiveram aprisionados.
Nas horas que se
seguiram, outras pessoas também abraçaram a fé cristã, sendo 68 o número de
pessoas convertidas e batizadas por São Policarpo, ali chamado por Sebastião:
Nicóstrato, sua esposa Zoé, toda a família de Nicóstrato, seu irmão Castor, o
carcereiro Cláudio com dois filhos e sua esposa Sinforosa, o pai dos gêmeos,
chamado Tranquilino, com sua esposa Márcia e seis amigos, as esposas dos
gêmeos, e dezesseis outros encarcerados.
Sem saber os
detalhes – pois houvera sido enganado – o prefeito de Roma, Cromácio, que havia
concedido aos gêmeos o período de espera para que renunciassem à fé, chamou o
pai de ambos, Tranquilino, determinando que eles oferecessem incenso aos
deuses; Tranquilino então afirmou-se cristão, acrescentando que assim houvera
sido curado de uma enfermidade da qual o prefeito também padecia. Cromácio
disponibilizou dinheiro para conseguir a cura da enfermidade, arrancando de
Tranquilino risos, tendo este assegurado que para ser curado bastaria recorrer
a Cristo.
Após um instrutivo
catecumenato, no qual foi explanada a superioridade da fé sobre a simples cura
de sua doença, Cromácio e seu filho se tornaram também cristãos, permitindo que
fossem quebradas mais de duzentas estátuas de ídolos que eram por eles
adorados, bem como que fossem destruídos os instrumentos que eram utilizados
para astrologia e outras práticas divinatórias. Porém não apenas aquele pai e
seu filho se tornaram cristãos em sua casa, mas um total de 1.400 pessoas,
incluindo escravos a quem deu a liberdade dizendo que os que passaram a ter
Deus por pai não mais podiam ser escravos de um homem.
Diocleciano, tendo
assumido o império romano, conservou Sebastião no posto, e lhe deu o cargo de
capitão da primeira companhia de guardas pretorianos em Roma, depositando nele
muita confiança.
Chegou, porém, o momento em que
Sebastião afirmou-se cristão, depois de ter cuidado para que muitos trilhassem
o caminho do Paraíso. Inconformado o imperador o enviou para a morte: foi preso
a um tronco, e teve o corpo perfurado por flechas. Crendo-o morto, foi
abandonado pelos que o supliciaram, mas uma piedosa viúva, que pretendia
sepultá-lo com honras cristãs, encontrou-o vivo, tendo dele cuidado para que se
recuperasse. Algum tempo depois, ei-lo apresentando-se a Diocleciano (que se surpreendeu
ao vê-lo vivo), a quem censurou pela injustiça com que perseguia os cristãos,
pois estes rezavam pelo império e por seus exércitos, mas eram supliciados como
se fossem inimigos do estado.
O cruel imperador,
obstinado em seus erros, mandou que Sebastião fosse imediatamente levado a um
local próximo, onde foi morto a bordoadas. Foi sepultado na catacumba que
atualmente leva seu nome, sobre a qual se ergue uma das sete principais igrejas
de Roma, a Basílica de São Sebastião, na Via Appia.
FONTES:
Vida dos Santos, Padre Rohrbacher /
Dix Mille
Saints, Beneditinas de Ramsgate /
Catholic of Saints, John Delaney
Pesquisa: Maria Beatriz
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21 DE JANEIRO - DIA MUNDIAL DA
RELIGIÃO
Independente de qual seja sua
religião,
a fé sempre será motivo para
celebrar, amar
e compartilhar bons sentimentos!
Ajude a promover a paz entre
todas as crenças,
e lembre-se da mensagem mais
importe: o amor!

A principal forma de organização
da comunidade bahá'i são as assembleias locais e nacionais, que estão
espalhadas por todo o mundo, inclusive pelo Brasil. Entre nós, os bahá'i
começaram a se organizar em 1921 com a chegada de Leonora Holsapple,
membro da comunidade bahá'i americana, na cidade de Salvador, Bahia.
Os bahá'i acreditam que, com um
Dia Mundial da Religião, dedicado a se pensar a harmonia entre as religiões
mundiais, o mundo pode meditar sobre um futuro livre do preconceito, da
discriminação e da intolerância religiosa. Esse tipo de ecumenismo baseia-se no
pressuposto de que há elementos em comum entre todas as religiões que apontam
para o pacifismo e busca por convivência harmoniosa.
Ocorre que esse tipo de
universalização das particularidades religiosas, em grande parte, fere os
pressupostos salvacionistas de cada religião em particular. O cristianismo, por
exemplo, prega a conversão de todos à sua fé; o islamismo exige do fiel a sua
submissão, e por aí vai. Sendo assim, o anseio por um universalismo religioso
pode comprometer as especificidades culturais e tradicionais de cada religião.
Além disso, o ecumenismo
pretendido pelos bahá'i aproxima-se também, segundo alguns autores, de projetos
globalistas, como os da ONU, que, a despeito de seus méritos em muitas
instâncias, podem acabar subvertendo as tradições particulares. Um exemplo de
crítica a esses projetos de “Religião Mundial” pode ser constatado na obra do
americano Lee Penn, intitulada False Dawn: the united religions
initiative, globalismo, and the quest for a one-world religion*.
Entretanto, o Dia Mundial da
Religião, a despeito das discussões sobre esse tema, pode ser uma grande
oportunidade para se meditar e se discutir a respeito da situação das tradições
religiosas no mundo globalizado.
* Em tradução livre: “Falso
alvorecer: a iniciativa das religiões unidas, o globalismo e a busca por uma
única religião mundial.”. Este livro de Lee Penn foi publicado pela editora
Sophia Perennis, em 2004, na cidade de Hillsdale, NY, USA.
Por Me. Cláudio Fernandes
FERNANDES, Cláudio. "21 de
Janeiro - Dia Mundial da Religião"; Brasil Escola.
Pesquisa: Maria Beatriz
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21 DE JANEIRO - DIA NACIONAL DE
COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
“Viver em sociedade presume que
você sabe
que deve respeitar as escolhas e
decisões dos demais
mesmo que essas sejam
inexoravelmente contrárias as suas.”
Essa data serve para alertar as
pessoas sobre o problema da intolerância gerado pelo desrespeito às diversas
crenças existentes no mundo.
Diante disso, essa comemoração é
considerada um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa, pois além
de alertar para a discriminação no âmbito religioso, propõe a igualdade para
professar as diferentes religiões.
Vale lembrar que o preconceito e
a intolerância religiosa são considerados crimes no Brasil, passíveis de
punição previstas no Código Penal.
A data foi oficializada em 2007
através da Lei n.º 11.635, de 27 de dezembro, e ocorreu uma homenagem à
Mãe Gilda, do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador, por ter
sido dia em que ela, vítima do crime de intolerância religiosa. Isso aconteceu
na sequência de agressões físicas e verbais, bem como de ataques à sua casa e
ao seu terreiro quando Mãe Gilda foi acusada de charlatanismo por
adeptos de outra religião.
Mãe Gilda tornou-se
um símbolo do combate a esse tipo de intolerância, especialmente pelo
fato de simbolizar religiões de matriz africana. Como forma de combater a
intolerância religiosa, surge um dia dedicado ao tema, cujos crimes aumentaram
de forma substancial nos últimos anos.
No mesmo dia 21 de janeiro é
comemorado o Dia Mundial da Religião.
Fonte:
Calendário Brasil
Pesquisa: Maria Beatriz
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23 DE JANEIRO - DIA INTERNACIONAL
DA MEDICINA INTEGRATIVA
“A doença não sendo mais o
principal foco de atenção,
mas o paciente por inteiro – corpo, mente e
espírito.”

No Brasil, há 10 anos, o Hospital
Israelita Albert Einstein foi o pioneiro a incorporar essa abordagem no cuidado
aos pacientes do Centro de Oncologia e Hematologia, oferecendo atendimento com
terapias integrativas com foco no bem-estar durante o tratamento internado ou
ambulatorial, inclusive para os familiares e acompanhantes.
Começa, assim, por colocar o
paciente como ator principal no processo, como seu próprio agente de saúde. Ele
deixa de receber passivamente o tratamento e passa a participar ativamente da
própria saúde, que é também uma responsabilidade individual.
Nesta parceria a medicina
integrativa reúne profissionais de diversas áreas e formações, defendendo que a
interdisciplinaridade é essencial para cuidar da pessoa. Associada ao
tratamento da medicina convencional, vale-se dos conhecimentos das medicinas
tradicionais, como práticas meditativas, técnicas de respiração, relaxamento,
atenção plena, uso de fitoterápicos, sempre baseados em evidências em relação à
segurança e à eficácia.
A pós-graduação em Bases de Saúde
Integrativa e Bem-Estar do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa completa 5
anos em 2018, com mais de 150 alunos formados, entre eles médicos, enfermeiros,
psicólogos, nutricionistas, dentistas, fisioterapeutas, terapeutas corporais,
educadores físicos e professores de Yoga.
Fonte:
Homeopatia.com
Pesquisa: Maria Beatriz
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24 DE JANEIRO - DIA DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL

Mas, o que é previdência social? Previdência
social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de seus familiares em
casos de acidentes, invalidez, morte, prisão e velhice, por exemplo.
No entanto, para estar apto a
receber este seguro, o cidadão deve contribuir mensalmente com a previdência
social, enquanto estiver ativo no mercado de trabalho.
Origem
do dia da previdência social - A criação desta data homenageia a
Lei Eloy Chaves, a qual foi criada em 24 de janeiro de 1923, e que é
considerada a primeira lei destinada à previdência social no Brasil.
Com esta lei, surgiu a Caixa de
Aposentadoria e Pensões que, inicialmente, servia para beneficiar os empregados
(e seus familiares) das empresas de estradas de ferro do país.
Nesta data também costuma ser
celebrado o Dia Nacional dos Aposentados, que foi instituído oficialmente
através do decreto de lei nº 6.926/81.
Fonte:
Calendário Brasil
Pesquisa: Maria Beatriz
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24 DE JANEIRO - DIA MUNDIAL DO
HANSENIANO
Iniciado o tratamento
a pessoa deixa de transmitir a
doença,
podendo levar uma vida normal na sociedade.

A hanseníase (Mal de Hansen) vulgarmente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, de evolução crônica, lenta, que afeta nervos e pele, provocando danos severos. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento de pacientes, devido às deformidades que causava. Felizmente hoje isso já não existe mais, pois ela pode ser tratada e curada.
A hanseníase é causada pela
bactéria Mycobacterium leprae. A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo,
por germens eliminados pelo portador e que são inalados por outras pessoas, e
por contato direto da pele com a ferida de doentes. É necessário, entretanto,
que este contato seja íntimo e prolongado para que haja contaminação, por isso
a necessidade de examinar sempre os familiares de pacientes com hanseníase.
Um dos primeiros efeitos da
lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a perda da sensação térmica,
definida como a incapacidade de diferenciação entre o quente e o frio no local
afetado. O diagnóstico da doença é clínico e laboratorial.
Procurar um médico aos primeiros
sinais da doença é fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada
caso. Somente o médico poderá orientar o paciente em relação aos procedimentos
adequados e ao uso de remédios.
A hanseníase tem cura. A
terapêutica no Brasil é feita nos Centros Municipais de Saúde (Postos de Saúde)
e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são
acompanhados durante todo o tratamento.
Fonte:
Amambaí Notícias
Pesquisa: Maria Beatriz
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24 DE JANEIRO - INSTITUIÇÃO DO
CASAMENTO CIVIL NO BRASIL
Desde que foi instituído no
Brasil, em 24 de janeiro de 1890,
o casamento civil tem passado por constantes
transformações,
acompanhando a própria evolução
da sociedade e de seus valores.

Segundo o artigo 1.511
do Código Civil Brasileiro, “O casamento estabelece comunhão plena de
vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges”. Já o artigo
1.514 reza que “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher
manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o
juiz os declara casados”.
Até hoje, em algumas culturas, o
casamento é considerado e tratado meramente como um acordo comercial entre duas
famílias, que se unem para assegurar e aumentar seu patrimônio e
representatividade social. Nessa forma de união, os noivos não podem sequer
opinar sobre seus pretendentes, que costumam ser escolhidos pelo chefe da
família.
Mas esse tipo de acerto
impessoal, que começou a perder espaço com os ventos do Romantismo (séc.
XVIII-XIX), tem se tornado cada vez mais raro na sociedade moderna, em especial
nos países ocidentais. Em compensação, outro conceito que tem se perdido aos
poucos é o da insolubilidade do casamento. No Brasil, o número de divórcios
anuais tem batido recordes seguidos.
Não se trata do fim do casamento
e sim de uma constante transformação da instituição, que acompanha a própria
evolução da sociedade e de seus valores. Hoje, mesmo com toda a pompa e
romantismo que cercam as cerimônias religiosas, o casamento civil não
perde seu espaço, garantindo em cartório as regras da união do casal,
da administração do patrimônio e de uma possível (embora indesejada)
separação.
Fonte:
wikipedia
wikipedia
Pesquisa: Maria Beatriz
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25 DE JANEIRO - CRIAÇÃO DOS
CORREIOS E TELÉGRAFOS NO BRASIL

A ECT foi criada em 20 de março
de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante
a transformação da Autarquia Federal que era, então, Departamento de Correios e
Telégrafos (DCT). A mudança não representou apenas uma troca de sigla, foi
seguida por uma transformação profunda no modelo de gestão do setor postal
brasileiro, tornando-o mais eficiente, e na consolidação de uma marca
reconhecida por muitos como um verdadeiro patrimônio nacional.
Nos anos que se seguiram,
vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa. Além dos
tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e telegramas, entre os novos
serviços podem ser destacados os pertencentes à família SEDEX, serviço de
encomendas expressas. Ao todo são mais de cem produtos e serviços oferecidos
pela maior empregadora do Brasil (no início de 2008 com mais de 109 mil empregados
próprios, além dos terceirizados), sendo a única empresa a estar presente em
todos os municípios do país, com uma vasta rede de unidades próprias e
franqueadas.
Diversos dos produtos e serviços da ECT podem
ainda ser adquiridos pela internet. Os Correios são, no Brasil, uma das
instituições de maior confiabilidade: reiteradas pesquisas demonstram que o
povo brasileiro entende que a ECT estaria a frente de instituições fortes como
a Igreja e os Bombeiros, números que não foram abalados mesmo com as denúncias
de corrupção em que estiveram envolvidos alguns de seus funcionários, cujas
investigações desembocaram no chamado Escândalo do Mensalão no ano de 2006.
Fonte:
Promoview
Pesquisa: Maria Beatriz
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25 DE JANEIRO - DIA DO CARTEIRO
"O carteiro leva mensagens
de amor,
de alegria e de prazer e quanta
mensagem triste
ele entrega sem saber!"

Apesar de atualmente muitas
mensagens serem enviadas eletronicamente, o carteiro continua desempenhando um
papel fundamental na sociedade.
Esta data surgiu em homenagem à
criação do Correio-Mor da Monarquia Portuguesa no Brasil, em 25 de janeiro
de 1663.
Luiz Gomes da Matta Neto foi o
primeiro "carteiro" do Brasil. Ele já atuava como Correio-Mor em
Portugal, passando depois a ser o responsável no Brasil pela troca de
correspondências da Corte portuguesa.
A profissão de carteiro só
apareceu em 1835, quando teve início a entrega de correspondência nos
domicílios. Até essa data as pessoas usavam mensageiros, bandeirantes ou
escravos para levarem as suas mensagens de um lugar para outro.
Atualmente, existem mais de 56
mil carteiros trabalhando na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos,
que distribui mais de 8,3 bilhões de encomendas por ano.
Fonte:
Calendário Brasil
Pesquisa: Maria Beatriz
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25 DE JANEIRO - FUNDAÇÃO DE SÃO
PAULO

A data oficial reconhecida para a
fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de
1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos
jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São
Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor.
O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú,
garantindo proteção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que
levavam até lá. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém
parte da colina histórica preservada.
Em 1560, o povoado ganhou foros
de Vila e pelourinho, mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o
solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenaram a Vila a
ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Em 1681, São Paulo foi
considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à
categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava
como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições
organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões
distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São
Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação
do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio
das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
O crescimento vertiginoso
da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda
metade do século XIX. A posição estratégica da cidade, como passagem
obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento do café (então plantado em
quase todo o interior paulista), levou à modernização radical da sua estrutura econômica
e urbana.
Na passagem do século XIX para o
XX, a cidade já estava totalmente transformada. O comércio diversificou-se,
atraindo todo tipo de atividade, como casas de câmbio e hotéis. E a área
urbanizada espraiou-se para atender ao rápido aumento de população,
principalmente com a vinda de imigrantes estrangeiros, na sua maioria
italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses e judeus.
Fontes:
Biblioteca Virtual
wikipedia(imagens)
Pesquisa: Maria Beatriz
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